Teresinha , Que Horas São?
Nas inúmeras oportunidades que
tenho de estar conversando com minha mãe, ela sempre remota para seus tempos de
criança e desanda a contar histórias de sua vida.
A escolhida dessa oportunidade
foi como aprendeu a saber as horas no relógio. Analógico, pois em sua época nem
se pensava em ter nada digital.
Moradora na década de 1940
defronte ao Palácio do Governo e ao lado de uma das principais igrejas de sua
cidade natal, conta ela que o então padre da igreja comprou um grande relógio e
o colocou na torre principal, que dava para ser visto do quintal de sua casa.
Os tios de minha mãe, na sua
maioria professores da excelente rede pública da época, a ensinava no que
podiam e assim Teresinha ia adquirindo conhecimento e estudo.
Para que ela aprendesse a ler as
horas, perguntavam de tempos em tempos, que horas o referido relógio estava marcando.
E assim, com esse investimento no saber, minha mãe aprendeu rapidamente.
Mas este post vai muito além de
como minha mãe aprendeu a ler as horas.
A pergunta é: Quanto tempo de
qualidade temos passado com nossos filhos, sobrinhos ou crianças em geral? O
que estamos ensinando para esses baixinhos em relação a vida, no saber, na
instrução das letras?
Estamos transferindo esse momento
prazeroso e de aprendizado mútuo para as escolas e para professores que não
necessariamente tem condições com 20 a 30 crianças em uma única sala.
Creio que começa em casa a
oportunidade de darmos aos nossos filhos o prazer da convivência, do iniciar o
saber e do sentido de vida que queremos dar a eles.
Transferir essa função aos
mestres é injusto, tanto para as crianças quanto para os professores que já são
verdadeiros heróis nos tempos atuais.
Em Provérbios no capítulo 22
verso 6 diz: ´´Educa a criança no caminho que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele``.
Encorajo a todos que possam
desfrutar de mais tempo de conhecimento, descobertas e um mundo de percepções
ao lado das crianças.
É isso aí!!!
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